Febre amarela
Febre amarela
Previne contra a febre amarela. Indicada para pessoas a partir de 9 meses de idade. Saiba mais lendo a descrição.
R$ 192,40
O que previne
- Febre amarela.
Indicação
- Crianças a partir de 9 meses de idade, adolescentes e adultos que vivem em regiões brasileiras classificadas como áreas de recomendação de vacinação, ou em viagem nacional/internacional de risco para a doença, ou com obrigatoriedade de comprovação da vacinação. - O documento internacional de registro da vacina chama-se Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Para emissão do CIVP, é preciso procurar os serviços públicos ou privados habilitados para tal, pessoalmente, e apresentar um documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação com o registro da vacina. Quando há contraindicação para a vacinação, o médico deverá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. O documento permite a entrada de não vacinados nos países que exigem o CIVP de pessoas provenientes de regiões endêmicas.
Contra indicação
- Crianças abaixo de 6 meses de idade. - Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório. - Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação. - Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina. - Contraindicada em mulheres amamentando bebês com menos de 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações. - Pacientes submetidos a transplante de órgãos. - Pacientes com câncer. - Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras). - Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). - Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtos. - A vacinação de indivíduos a partir de 60 anos deve ser evitada, a menos que haja alto risco de infecção.
Esquema de doses
Nas áreas brasileiras com recomendação de vacina: - Rotina: dose única a partir dos 9 meses e até os 59 anos. - Em situações de risco (municípios onde haja circulação do vírus da febre amarela com registro de casos em humanos), idosos, gestantes e outros grupos de precaução devem ser vacinados, desde que não haja contraindicação. - Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada, em especial para aqueles vacinados antes dos 2 anos de vida pela maior possibilidade de falha vacinal primária. - Dose fracionada é considerada eficaz e segura, sendo utilizada como estratégia de saúde pública importante na contenção de surtos. - Para viajantes com exigência da vacinação e apresentação do CIVP é recomendada a comprovação de apenas uma dose na vida, obrigatoriamente a dose plena padrão, aplicada no mínimo dez dias antes da viagem. Recomeçadões para grupos com precaução para vacinação: - A relação risco-benefício da vacinação deve ser avaliada em pessoas que apresentem algumas condições clínicas especiais. Nesses casos, está indicada a dose padrão. São situações que merecem essa precaução: - Gestantes e maiores de 60 anos; - Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 = 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável; - Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia; - Pessoas que fizeram uso de medicamento anticélulas B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo; - Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor; - Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³; - Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses); - Doenças hematológicas: - Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. - Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina; - Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;
Onde pode ser encontrado
- Nas clínicas privadas de vacinação credenciadas junto à Anvisa e nas Unidades Básicas de Saúde.